Fatos e reflexões sobre 2014-2015



Terminou o campeonato pernambucano para o América e com ele a saga da permanência e o sofrimento da torcida Esmeraldina. Conseguimos o objetivo básico depois de sermos relegados para a disputa de uma vaga no campeonato de 2016 na série A1. Objetivo que precisou de apoio incondicional, mas agora é momento para elencar alguns fatos e levantar alguns debates.

Começando pela campanha. Em comparação com os estaduais recentes, a campanha 2014-2015 foi a que o América menos somou derrotas! Ao todo foram sete derrotas em 2014-2015 contra 13 no campeonato 2013-2014. Fato curioso, haja visto que o time não galgou os degraus que todos queriam. Isso aconteceu por que o América empatou quase metade das 24 partidas que disputou. Essa quantidade absurda de empates e as poucas vitórias obtidas na competição pesaram e muito na classificação e na luta pela permanência. Foram vários tropeços em casa que levaram o time a desperdiçar inúmeras chances de conseguir uma melhor posição no certame.

Motivos para isso podem ser citados aos borbotões, mas certamente um pesa mais do que os outros: condições ideais de treino. Em esporte de alto rendimento essas condições fazem total diferença. Basta olhar o desempenho de outros clubes no campeonato que possuem melhores condições para trabalho, ou mais tranquilas, e com elencos compatíveis ao do América. Isso pode ter sido o divisor de águas no detalhe que decidiu algumas partidas.

Embora a diretoria tenha conseguido uma fase preparativa antes do início do campeonato e arranjado as condições para treino nos Aflitos, o América ainda precisa de uma infraestrutura mínima se quiser viver como clube. No começo da competição, o então treinador Maurílio, comentava publicamente a dificuldade de encontrar as condições para treino, e as incertezas no planejamento do trabalho diário. Inclusive essa condição de treino é prerrogativa básica para uma empresa com as pretensões da AFC/SA. O futebol não deixa mais espaços para os improvisos.

Encontrar um caminho para solucionar isto é muito complicado num clube como o América. Mas a reflexão é já um bom começo e pode levar a algumas soluções. E a hora é essa, para aproveitar a energia e motivação de Celso Muniz como Presidente do Clube.

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