Um dia o América já foi rei...

"Os anos de 44 e 45 foram cor-de-rosa para o América. Ele era o maior. Foi ver o que a baiana tem e dá show de futebol na boa terra. Os craques americanos prestaram homenagem ao futebol da terra de Castro Alves e Rui Barbosa. Cada jogador vestiu a camisa de um clube baiano."
(O Periquito, Mario Filho)
Domingo, enquanto fazia compras num supermercado de Casa Forte para depois ir ao jogo em Vitória de Santo Antão, um senhor aparentando ter mais de setenta anos ao me ver com a nova camisa do Campeão do Centenário perguntou onde tinha conseguido e após explicar como adquiri ele rapidamente contou uma curiosa história envolvendo o Mequinha.
Em meados da década de 40 e 50, enquanto ainda figurava entre uma das principais forças do nordeste, o América ficou conhecido como Rei da Bahia por ter feito uma vitoriosa excursão naquele estado além de sempre complicar a vida dos times da boa terra, principalmente a do Esporte Clube Bahia. Num tempo de pouco menos dez minutos o simpático senhor contou que o Glorioso da Estrada do Arraial "engrossava" para cima do tricolor de aço e que os torcedores brincavam dizendo quem quisesse dar no Bahia era só chamar o Periquito.
São por histórias como essas, conhecidas pelo simples acaso, que vemos o quanto um dia as cores branca e verde do América despontavam entre os grandes não só de Pernambuco, mas em toda região nordeste e que hoje, mesmo voltando a disputar o principal torneio do estado, se quer lembra esse tempo, pelo menos não ontem diante o Porto.

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