O mesmo filme

Eis que a história volta a se repetir. Um gol logo de cara, mas desta vez no inicio do segundo tempo frustra nossas pretensões, e torna as coisas praticamente impossíveis. Daí, conseguimos equilibrar as ações, mas sem efetivamente chegar a um resultado positivo.
Já vimos esse filme ser reprisado algumas vezes nessa temporada. Mas desta vez, algumas tramas foram adicionadas ao roteiro. Ontem, foi de reecontrarmos o Petrolina, que vinha de uma vitória. Na casa da Fera Sertaneja, a sua torcida – e até mesmo da imprensa – do Vale do São Francisco já dava a vitória como certa e especulava somente sobre o quão elástico seria o marcador. O fato é que esta expectativa da torcida local não colou. Logo de início vimos que o time de Luciano Ribeiro veio com ouma proposta totalmente defensiva. E, durante todo o primeiro tempo, ela funcionou bem. Mas não foi um ferrolho violento e catimbado, como os jogadores do Petrolina quiseram apontar na saída para os vestiários. Foi tão somente uma aposta no contra-ataque. A defesa funcionou bem, com Gleibson sempre bem posicionado, no entanto, poucas foram as vezes que vimos o ataque ser acionado no primeiro tempo. No segundo tempo, porém, o que se viu foi uma tremenda pressão do Petrolina e todos que assistiam à partida puderam antever o que realmente se concretizou: nossa cidadela não suportou por muito tempo, sendo vencida aos 10 minutos do segundo tempo, com o volante Jackson. Contra o Petrolina, o filme se repetiu. A vitória da Fera Sertaneja foi justa, justíssima. Mas era plenamente possível proporcionar uma daquelas injustiças históricas. Que o tricolor do sertão foi o time que mais teve chances de abrir o placar, isso não há dúvidas, entretanto, demoraram a matar o jogo e nos deram oportunidades que não poderiam ser desperdiçadas. Pra piorar nossa situação, vimos o Araripina vencer o Sport por 2x0 dentro de seus domínios e o Vitória vencer com facilidade a equipe do Ypiranga por 3x1 no Carneirão. Mas não adianta chorar sobre o leite derramado. A lição deve ser aprendida para os próximos dois e para todo o restante do estadual. A situação agora fica mais delicada. Temos pela frente dois jogos muito difíceis: Cabense e Salgueiro. E não podemos nos dar ao luxo de não pontuar, sob pena de perder contato com os times que estão logo a frente de nós na tabela. Complicado? Muuuuuuuito, mas haveremos de encontrar uma alternativa para sair deste aperto. Devemos por em mente que podemos aprontar no Gileno de Carli. Isto é o primeiro passo para efetivamente conseguir trazer algo positivo de Cabo de Santo Agostinho.
Em breve, ficha técnica da partida.

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