Holandeses da Guiana no América - Coluna Lenivaldo Aragão
REPRODUÇÃO DE MATÉRIA DE LENIVALDO ARAGÃO
Em 1954, o América excursionou à Guiana Holandesa, atual República do Suriname. Quando voltou ao Recife trazia quatro jogadores ali contratados para reforçar sua equipe. Causou admiração a vinda de tanto jogador de uma só vez, de um centro futebolístico que não tinha muito a oferecer. Eram Stanley (goleiro), Humphrey (centromédio), Mitchel e Franklin (atacantes).
Na época se disse que os quatro só foram contratados porque podiam trazer, com isenção de impostos, de acordo com a legislação, um carro (0 KM) cada um, que não seria para uso próprio, mas para fim comercial, beneficiando o dirigente do clube Rubem Moreira, que negociava com automóveis. Isso numa época em que a indústria automobilística nacional ainda engatinhava. Deu até inquérito policial, mas Rubem foi inocentado.
A verdade é que eles não ficaram como meros espectadores, pois andaram jogando. Em 17/04/55 ao ser goleado por 4 x 0 pelo Sport (Traçaia-2, Gringo e Carlinhos), o Campeão do Centenário tinha esta equipe: Miguel; Mogy e Antoninho; Claudionor, Humphrey e Mourão; Jarbas, Gilberto, Mitchel, Dimas e Dario. Os outros também tiveram oportunidade de jogar. O melhor deles era o atacante Mitchel. Duraram pouco tempo por aqui. Esta foto é da formação com que o Alviverde levantou o Torneio-Início de 1955, , com Mitchel comandando o ataque. Em pé: Perinho, Miguel, Antoninho, Claudionor, Gilberto Faria e Mourão; agachados: Moacir, Mitchel, Dario e Gilberto II.
Este time e esta história me foram contadas por Zé Amaro Moreira e Otacil.
Em 1954, o América excursionou à Guiana Holandesa, atual República do Suriname. Quando voltou ao Recife trazia quatro jogadores ali contratados para reforçar sua equipe. Causou admiração a vinda de tanto jogador de uma só vez, de um centro futebolístico que não tinha muito a oferecer. Eram Stanley (goleiro), Humphrey (centromédio), Mitchel e Franklin (atacantes).
Na época se disse que os quatro só foram contratados porque podiam trazer, com isenção de impostos, de acordo com a legislação, um carro (0 KM) cada um, que não seria para uso próprio, mas para fim comercial, beneficiando o dirigente do clube Rubem Moreira, que negociava com automóveis. Isso numa época em que a indústria automobilística nacional ainda engatinhava. Deu até inquérito policial, mas Rubem foi inocentado.
A verdade é que eles não ficaram como meros espectadores, pois andaram jogando. Em 17/04/55 ao ser goleado por 4 x 0 pelo Sport (Traçaia-2, Gringo e Carlinhos), o Campeão do Centenário tinha esta equipe: Miguel; Mogy e Antoninho; Claudionor, Humphrey e Mourão; Jarbas, Gilberto, Mitchel, Dimas e Dario. Os outros também tiveram oportunidade de jogar. O melhor deles era o atacante Mitchel. Duraram pouco tempo por aqui. Esta foto é da formação com que o Alviverde levantou o Torneio-Início de 1955, , com Mitchel comandando o ataque. Em pé: Perinho, Miguel, Antoninho, Claudionor, Gilberto Faria e Mourão; agachados: Moacir, Mitchel, Dario e Gilberto II.
Este time e esta história me foram contadas por Zé Amaro Moreira e Otacil.
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