Clube Extinto
Torre Sport Club
O centenário de um clube extinto

O último título pernambucano veio em 1930 e como já havia se tornado tradição a conquista se deu em meio agitações nos bastidores. Naquela oportunidade a questão era de envolvimento nacional devido ao fato da revolução que ocorrera no país com a queda do até então presidente Washington Luiz e que colocou Getúlio Vargas no poder deixou o Recife em extrema agitação. O governador Estácio Coimbra, torcedor declarado do Torre, teve que fugir para não ser preso deixando o governo para seu opositor Carlos de Lima Cavalcanti ligado aos revolucionários, com a paralisação do certame que era liderado pelo time rubro e com a falta de condições para o prosseguimento era por fim decretado novamente o Torre Sport Club como o grande campeão tendo em sua base os seguintes jogadores: Valença, Hermes, Miro, Leleco, Faustino, Costa, Agnelo, Piaba, Maturano, Letona, e Aldo.
Os anos seguintes para o madeira rubra não foram fáceis, o time começou a oscilar no Pernambucano chegando a ser o lanterna da Série Azul no ano de 1933 e vice-lanterna geral em 1934. No ano seguinte entrava em atividade o time que iria ser o seu grande rival e a pedra no seu caminho devido ambos serem da mesma localidade, o time em questão era o Tramways Sport Club que de cara conquistou a copa do bairro e sagrou-se vice-campeão estadual com isso começou a perder espaço no cenário regional até que no ano de 1936 o clube termina o campeonato pernambucano na última colocação e para piorar vê o seu principal rival levantar a taça de campeão invicto no segundo ano de participação. Durante o período de 1937 a 1939 o Torre se licencia voltando as atividades em 1940, mas sendo eliminado na primeira fase do torneio e definitivamente abandonado a competição.Após disputar a Copa Torre de 1942 onde conquistou o título pela oitava e última vez, endividado e sem a mesma força de antes o madeira rubra extingue-se dando fim a trajetória de uma das principais agremiações esportivas pernambucanas.
Referências: Wikipédia, RSSSF e Histórias do Futebol (blog).
Imagina se Torre e Trawayns (É assim que se escreve) ainda existissem no cenário Pernambucano, disputando juntamente com o América na elite? Seria o máximo! A FPF bem que poderia criar o Museu do Futebol Pernambucano contando a história destes campeões. O nosso futebol tem mais história que hoje poucos conhecem.
ResponderExcluirseria otimo se todos os campeões pernambucanos ainda estivesem em plena atividade e de preferencia na primeira divisão junto com central, porto, cabense, ibis, e outras equipes do interior de tradição!!!
ResponderExcluirHenrique, seria ótimo para o futebol pernambucano. Algo assim, apenas no Rio de Janeiro e Minas Gerais. Nestes estados, os clubes tradicionais como Bangu, América-RJ, Olaria, Villa Nova-MG, América-MG são respeitados, além de saber que os mesmos são importantes para manter a história e a rivalidade viva no certame estadual. Gostaria muito que Manchete (ex-Santo Amaro), Íbis e Ferroviário do Recife, juntamente com o nosso querido América-PE retornassem a primeira divisão estadual, mas infelizmente ainda é um futuro muito distante, pra não dizer incerto.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, e volte sempre pra comentar aqui no Blog do Mequinha!
eu torço pela cabense aqui em Pernambuco e desde que começou a 2° divisão eu estou torcendo pelo America e se Deus quiser Vai subir!!!!!!!
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