A velha perseguição com o Cunhão

Se não está perfeito, o Cunhão tem condições de jogo comparado a outros estádio de Pernambuco. Melhor seria uma avaliação mais profunda sobre a infraestrura do futebol pernambucano

A novela se repete: a imprensa marrom de Pernambuco vai ao ataque, mas contra o velho Ademir Cunha. O Cunhão tá cansado de tanta pancada e tá na hora de dar nomes aos bois.

Em 2016 o América disputou a primeira fase do campeonato pernambucano no Ademir Cunha, que na época apresentava condições ruins mas que foram consideradas suficientes pela FPF. O América avançou e estreou no hexagonal do título contra o Central no Ademir Cunha, vencendo. Veio a segunda partida e outra vitória diante do Sport, na Ilha. Estava tudo certo para o retorno ao Ademir Cunha para a terceira rodada, agora contra o Náutico. Foi aquele desespero. A imprensa foi até lá, tirou fotos de outros lugares e plantou que o Ademir Cunha não tinha condições para nada. Em uma matéria veiculada na TV, foi feita até uma chamada e imagens do antigo Olindão anunciando como o Ademir Cunha! A FPF pressionada resolveu intervir. Desconsiderou sua decisão anterior e interditou o estádio. O América ficou sem casa!

Em 2016 a FPF não se eximiu e financiou uma reforma do gramado. O Ademir Cunha recebeu também reforma estrutural bancada pela diretoria Esmeraldina e antes da metade da segunda fase do pernambucano tudo estava pronto. Mas a FPF bateu o pé e o América só voltou a entrar no estádio para jogar a série D.

Quatro... repetindo, quatro jogos da série D, o América disputou depois da reforma no Ademir Cunha em 2016. Depois disso, usou mais algumas vezes o estádio para disputa do sub20: 3 jogos na primeira fase e mais 3 jogos na segunda fase. Em todo esse tempo, sem direito a usar o campo para treinar.

Nunca nos cansaremos de repetir: o América bancou corajosamente, o retorno do Ademir Cunha como praça esportiva de Pernambuco em 2010. Disputou o PE2011 e depois disso o estádio serviu ao Salgueiro na sua passagem pela série B. Em todos os anos a mesma história se repete. O América banca limpeza, reformas, atende exigências e no final sai prejudicado. Mais de uma equipe usou o Ademir Cunha para disputar a A2 em 2016, o campo era usado como centro de treinamento de outras equipes e no apagar das horas do fatídico ano passado, peladas estavam sendo disputadas no Ademir Cunha. Enquanto isso, o América passou boa parte do ano impedido de usar o gramado sequer para treinar. Agora a imprensa com seu velho ranço, vem expor uma história parcial cujo o único resultado será prejudicar o América.

Em tempo e como a própria imprensa pernambucana noticiou, o Cunhão está recebendo um trato especial para atender as demandas desse campeonato pernambucano. Americanos que se entregam de corpo e alma vem tentando junto com a prefeitura do Paulista arrumar a casa para receber a pequena, porém corajosa, teimosa e esperançosa torcida Alviverde.

Um comentário:

  1. Vale salientar que no dia em que foi feita a matéria havia um engenheiro da empresa parceira do América, AWM engenharia ,coordenando o processo, havia o representante da Diretoria de esportes do Paulista,Professor Paulo Junior, e uma equipe cuidando do gramado e outra intervindo na estrutura física. Eles conversaram com a reportagem sobre o trabalho que estava sendo feito,porém, isso não foi mostrado na reportagem. Infelizmente só apresentaram um ponto de vista.

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