Aos amigos os favores, aos inimigos a lei. É com este pensamento de Nicolau Maquiavel que resume-se a nova história polêmica envolvendo América e Náutico em mais uma edição do Campeonato Pernambucano. Depois de muito choro de uma parcela considerável da imprensa da pernambucana, o Náutico conseguiu o que queria: tirar do América o mando de jogo do Ademir Cunha. Na segunda-feira, o centenário Clássico da Técnica e Disciplina ocorrerá não em Paulista, tampouco na Arena Pernambuco como queriam os Aristocráticos da Rosa e Silva, mas na Ilha do Retiro, palco das partidas do Sport Recife.
Com muito disse-me-disse ventilado de domingo até esta ultima quinta-feira. Muitas delas dignas de riso e desprezo da forma parcial como foi tratado o caso pela imprensa. Chegaram ao cúmulo de tirar fotos de um terreno baldio sujo, de calçadas cheias de matos, ambos propriedade privada e sendo tratada como se fosse propriedade do Estádio Ademir Cunha. Fosse assim, o Estádio do Arruda também estaria fora dos padrões ser localizado nas proximidades de um canal poluído por falta de atenção do poder publico. Tiveram a audácia de criticar pichações na faixada do Estádio como se isso inviabilizasse a prática do jogo. Logo é de se pensar na ótica da imprensa que talvez as pichações existentes na Ilha do Retiro, Aflitos ou Arruda, que assim como o estádio do Paulista sofreram práticas de vandalismo, talvez estes sejam vistos a parte como alguma obra de Romero Britto.
Não bastasse isso, esqueceram de respeitar o regulamento. É que o regulamento do Campeonato Pernambucano (artigo 35) e o próprio regulamento geral das competições elaborados pela Federação Pernambucana de Futebol (artigo 12) não permitem mudar o local de jogo com menos de 10 dias. Na verdade sequer citaram isso. O único interesse era simplesmente formar a opinião de que o Ademir Cunha não presta de forma alguma para a prática do futebol. Aqui claro e evidente, que não serve contra os outros três clubes da capital.
Recuos às vezes são necessários para vitórias memoráveis à frente. Depois de mais de quatro horas de pressão por todos os lados, se tem alguma coisa que veio a calhar em toda esta confusão foi a ajuda da Federação Pernambucana de Futebol nos custos da reforma do Ademir Cunha. Em meio a tantas críticas, a FPF coçou o bolso e irá ajudar na manutenção do estádio com 170 metros de tapete de grama, que somando a outros 80 que o próprio América comprou somam 250 metros de grama. Além da reforma do gramado, o América conseguiu fechar uma parceria com uma empresa do ramo de tintas para pintar e as arquibancadas.
O clube perde seu mando de campo, mas nos resta a esperança. Esperança de dar a volta por cima, de retornar para dias melhores. Esperança esta que ilustra o nosso hino. Jamais perderemos a esperança! Segunda-feira a gente retorna pra Ilha. A nossa terceira casa, pois se olhar bem os últimos números do América na Praça da Bandeira, dificilmente saímos de lá com um mal resultado. Segunda-feira tem clássico. E que este time entre em campo com fogo nas ventas e sangue nos olhos pra sair da Ilha com a liderança debaixo do braço.
Créditos também para o desprefeito potiguar flamenguista chamado Júnior Matuto
ResponderExcluirPaulista perdendo de sediar grandes jogos por causa de sua inoperância. O inútil não coloca 1 centavo num Estádio que é suposto ter manutenção municipal
O Júnior Matuto poderia ter algumas aulas com o Marcones Libório de Sá, de como gerir uma cidade e um Estádio Municipal. O Marcones é Prefeito de Salgueiro, muito bem avaliado por sinal
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Vamos mequinha vamos vencer �� e mostra que damos capazes de sermos campeão e comecaremos segunda asumindo a liderança forca america
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