Fatos e reflexões sobre 2014-2015 V


A hora de falar da casa.

Jogar nos Aflitos esse ano foi um exercício de saudosismo positivo e negativo. Positivo por que de certa forma o América se reaproximou de velhos conhecidos e de seu reduto original. Negativo justamente por que relembrou momentos ruins da história Alviverde. E essa sensação foi reforçada com um último jogo na Ilha do Retiro, que trouxe a tona o passado mambembe do América.

Afastar-se do Ademir Cunha foi ruim para o América, que já começava a ganhar uma identidade com Paulista e com um dos mais importantes estádios da Região Metropolitana. Mas jogar nos Aflitos não mudou completamente a postura do time, que esse ano até venceu mais jogos em casa do que no ano passado jogando no Ademir Cunha. Além disso, a decisão de jogar nos Aflitos foi induzida por problemas financeiros e políticos. De qualquer forma o Ademir Cunha faz parte da história recente do América e o retorno do estádio no cenário regional e nacional se deve em grande parte ao próprio América (vejam publicações mais antigas neste blog).

Jogar nos Aflitos ao mesmo tempo que aproximou a torcida antiga afastou os mais jovens e todo mundo. As péssimas condições do gramado que foram se acentuando com o tempo dificultava os jogos; o estádio sem laudo fez os jogos ficarem de portas fechadas em quase toda a segunda fase; e o acordo financeiro jogou as partidas da fase decisiva para um horário insólito. No fim, saldo negativo.

Enfim, qualquer que seja a perspectiva para o próximo ano, o que esperamos mesmo é ter um local adequado para jogar e treinar e para que o time tenha um rendimento que possa trazer alívio financeiro para a AFC/SA e alegrias para a torcida.

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